segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

atrás

não posso deixar Janeiro acabar, sem um último post, visto que durante o mês inteiro só escrevi uma vez. paciência, nula.



sabem o q é mau? abrir os olhos tarde demais, sabermos no entanto, que estamos a optar pelo caminho errado e mesmo assim não nos sentimos capazes de virar e voltar para trás, simplesmente, porque nos seguimos pelo que bate o coração. e agora, que já não existe razão para o deixar bater, despertei e percebi o q esteve sempre à minha frente. e neste momento, se calhar, só quero q ele volte a bater pela pessoa que deixei para atrás. sim, ele. acreditei durante tanto tempo que sabia quem era a pessoa que queria, entreguei-me demasiado aos momentos. deixei de valorizar quem gostava realmente de mim e que queria estar mesmo cmg, sem medo de nada, disposto a assumir um compromisso. mas sim, agora talvez seja mesmo tarde demais. já me perderam e eu já perdi a pessoa que me deixava segurança e certezas. que me abraçava sem medo e me olhava no seu jeito. e faço o quê? fico parada enquanto o perco mais uma vez? ou simplesmente, sigo em frente? mas eu nao quero. deixem me voltar atrás. agora eu sei o que nao devia ter feito, o que nao devia ter dito. perdi a melhor pessoa q alguma vez pode ter existido para mim. e o caminho mais facil e bonito afinal, era o mais perigoso e instável. mas nao quero ter na minha cabeça a ideia de que possa estar a usá-lo, o que pode resultar da minha raiva neste momento. nao quero pensar que, como com o outro nao resultou, tentarei a minha sorte com este. porque não é nada disto!
com ele, já há uma historia desde à mt tempo. e nunca teve um final como devia ser. correu sempre mal e tudo por minha culpa. mas estou disposta a mudar isso. mais uma vez. mas agora é a valer. entrego me por completo. mas por favor, tragam no de volta para mim.

domingo, 9 de janeiro de 2011

2011

vou tentar acreditar "ano novo, vida nova". vou tentar seguir essa promessa. embora traga pedaços do ano passado. pedaços que precisam de ser cuidados e que ainda têm mt para dar e não podiam ser esquecidos e deixados para trás. 
 
fui-me apercebendo ao longo da minha vida, que não sou capaz de começar um diário ou um blog e dar-lhe uma continuidade. tenho sempre longas paragens no tempo, e só volto quando preciso de deitar cá para fora algo que não me aptece dizer a ninguém. embora esta seja talvez, a maneira mais estranha de o fazer. é um blog, é publico, todos podem ver o que quero dizer. mas aqui, não penso em quem lê. escrevo para mim, apenas. 
talvez com o resto seja assim. os meus pais sempre me disseram "vais-te meter nisso para quê? qualquer dia ja estás a desistir". 
fui assim com a natação, com o piano, com o violino, e agora com o basket. e são apenas exemplos de coisas que se foram tornando banais para mim ao longo do tempo. mas que antes, era para aquilo que vivia. eram os meus sonhos. continuo sem prescendir da minha música e do meu exercicio fisico, mas é algo que quero fazer à minha vontade, sem ser a vontade de mais ninguém.
no entanto, não gosto de ficar a meio de nada. começo, então tenho de acabar. é assim que tenho de tornar a minha vida. um segmento de recta: com principio e fim.
e não vou mais desistir. não vou mais sofrer. 
hoje disseram-me que não havia mal nenhum em sonhar. e quem disse isso tinha toda a razão. vou sonhar e cada vez mais alto. sei que um dia irei cair, mas tenho a certeza que terei alguém para me levantar do chão e para cuidar de mim. 
e é assim que dou continuidade ao que começou e deixei a meio... ou pediram-me para que assim fosse. pois não fui capaz de deixar ir, não fui capaz de negar o que sentia. e sempre que dava um passo em frente, recuava dois para trás. então, se é assim, irei fazer o caminho todo outra vez, mas agora, é até ao fim! até onde der. se chegar a um beco sem saída, então dou meia volta e faço a minha vida recomeçar. nao dou mais passos em falso. sigo em frente sem parar. 

e não, hoje não estou inspirada. estou apenas cansada, o olhar ja quase q adormece e os meus movimentos tornam-se mais lentos. talvez seja da lareira e do calor que invade a sala. ou talvez seja a pressa de ir dormir, para que o tempo passe a correr, já que sozinha passa tão devagar. ou então, a pressa de ir sonhar.
sim, talvez seja isso. quero sonhar. quero repetir as sensações, repetir o abraço e o conforto em que fui envolvida. repete, mais uma vez. volta e fica... de vez.